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SP, RS e DF têm casos recentes de agressão

Morador de rua morreu queimado por jovens em Brasília; na capital gaúcha, outro foi espancado até a morte

Chacina da Candelária e caso do índio pataxó Galdino dos Santos são alguns dos ataques mais graves registrados

DE SÃO PAULO

Além do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Bahia são alguns dos Estados que têm casos recentes de agressões à moradores de rua.

Em Brasília, no mês passado, três jovens de classe média foram acusados de matar queimado o morador de rua Edivan Lima da Silva, 48.

O caso tem semelhanças com assassinato do índio pataxó Galdino dos Santos, que também teve o corpo queimado na cidade, em 1997. Na época, cinco rapazes, de classe média, confessaram ter ateado fogo no índio, dizendo se tratar apenas de uma "brincadeira". Eles foram condenados em 2001.

No começo do ano, em Porto Alegre, um morador de rua foi espancado até a morte por cinco pessoas ao lado do Mercado Público, um dos locais mais tradicionais da capital.

Em Presidente Venceslau (611 km de São Paulo), em novembro do ano passado, um mendigo foi encontrado em estado grave com parte do corpo queimada e com o desenho de uma suástica (símbolo do nazismo) feito em suas costas com uma faca.

Poucos meses antes, outro morador de rua também foi vítima de agressão com fogo em Salvador. Daniel Pinto dos Santos, 26, morreu após ter 60% do corpo queimado por quatro homens.

No início de 2012, no Rio de Janeiro, Vítor Suarez Cunha, 21, foi espancado após tentar defender um morador de rua que era agredido na Ilha do Governador. O ataque lhe causou 20 fraturas no crânio e a necessidade de colocar 63 parafusos e oito placas de titânio na cabeça.

A chacina da Candelária, que aconteceu no Rio em 1993, é a maior tragédia do tipo registrada no Brasil, quando oito meninos de rua foram executados por policiais.


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