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'Sem cinto, acordei no ar', afirma bombeiro

DE SÃO PAULO

O bombeiro Renan de Oliveira, 21, de Londrina (PR), estava no voo da TAM que enfrentou a forte turbulência na madrugada de ontem.

Passou pelo susto, bateu a cabeça e ralou uma das canelas e depois participou do socorro aos feridos.

"Acordei no ar, flutuando, depois de bater a cabeça no teto", afirmou ele, ao desembarcar ontem à tarde no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo). "Sem cinto, nunca mais."

Na hora da turbulência, Oliveira estava dormindo. Logo depois, contou ele, "voltei para meu lugar para ouvir música, daí percebi melhor aquilo que havia ocorrido e parti para ajudar as pessoas".

O bombeiro afirmou que teve que improvisar colares cervicais para os feridos, porque não havia material de socorro disponível para todos. "Fizemos muitas improvisações com toalhas."

Ele disse que tripulação e médicos a bordo fizeram um mutirão para conseguir atender a todos.

A maior parte dos casos era de passageiros muito nervosos com a situação, que não conseguiam manter controle emocional.

GRITOS E REZA

Grito, choro, reza e muita aflição. Esse foi o cenário descrito pelos passageiros do voo da TAM que desembarcaram em Cumbica.

"Os sinais luminosos estavam apagados. Não houve aviso nenhum. Estava tudo tranquilo antes da turbulência", afirmou Vagner Moreira, 37, contador.

"Foi a pior experiência da minha vida", disse Luiz Alcalde, 80, aposentado nascido em Madri e que dormia na classe executiva.

"O barulho, principalmente vindo do fundo do avião, foi enorme", contou.

Os passageiros relataram que, após a turbulência, as máscaras de oxigênio foram acionadas.


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