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Revalida não é a principal porta de entrada

DE BRASÍLIA

Com a criação do Revalida em 2011, o governo federal buscou unificar a revalidação de diplomas de medicina obtidos no exterior, mas o exame não é a principal porta de entrada dos médicos que querem atuar no Brasil.

Levantamento feito pela Folha mostra que, em 2012, universidades federais reconheceram 198 diplomas, enquanto o Revalida aprovou 77 médicos com formação no exterior.

Em 2011, 230 diplomas foram revalidados pelas federais e 65 pelo Revalida. Das 59 universidades federais, 51 encaminharam os dados solicitados.

A disparidade deve aumentar, pois não estão incluídas na conta as validações feitas por instituições estaduais e municipais de ensino superior com curso de medicina.

Por lei, as universidades públicas são responsáveis por validar o documento e cabe a elas aderir ou não ao Revalida, criado pelo Inep (órgão do Ministério da Educação).

Pouco menos da metade dessas instituições optou pelo exame. As demais preferiram seguir com a dinâmica que já adotavam, o que inclui, por exemplo, análise de currículos, exames e complementação dos estudos no país.

Para Luiz Cláudio Costa, presidente do Inep, a adesão ao exame passa por um "processo de convencimento". Ele argumenta que o exame traz vantagens para universidades e candidatos, que têm um processo de revalidação único e simplificado.

Entre 2002 e 2012, universidades e institutos federais reconheceram 7.348 diplomas estrangeiros, dos quais 4.123 (56,11%) eram de cursos de medicina.


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