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Renê Seabra (1963-2013)

Roqueiro apaixonado pela família

JULIA BOARINI DE SÃO PAULO

"Seja feliz com doces melodias." Era assim que o contrabaixista Renê Seabra parabenizava seus conhecidos.

Apaixonou-se pela música ainda criança, quando o pai decidiu dar um instrumento para cada filho. Apesar de gostar de música erudita, viu no rock sua vocação.

Tocou em diversas bandas do cenário underground paulistano, entre elas a Patrulha do Espaço.

Inspirado pelas mulheres dos quadros de Candido Portinari, em 2008 lançou seu primeiro CD solo, intitulado "As Cores de Maria". Convidou músicos que conheceu na carreira para colaborarem no projeto, que bancou do próprio bolso.

Seabra morou a vida inteira na Mooca, bairro da zona leste de São Paulo. Extremamente ligado à família, o roqueiro era conhecido por estar sempre disposto a ajudar, alegrar os almoços de domingo e preparar uma receita de pão caseiro como ninguém.

Quando a mãe teve que fazer quimioterapia para tratar um câncer há cinco anos, o músico decidiu raspar o cabelão, "para dar apoio".

Há 15 anos conheceu Tatiana Gomes Alves Ferreira, com quem se casou. Adotou a irmã mais nova de sua mulher, Jéssica, como filha.

Também era visto como pai pelo sobrinho Denys, a quem apresentou o mundo da música. Quando Renê e Tatiana decidiram oficializar o casamento, o filho de criação tocou uma música para o casal.

Morreu na quarta-feira (21), aos 49 anos, de complicações decorrentes de hepatite C. Além da viúva e dos filhos de criação, deixa dois irmãos e duas sobrinhas.


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