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Justiça de SP concede regime semiaberto a Pimenta Neves

Preso desde 2011, jornalista poderá sair durante o dia para trabalhar ou estudar

Réu confesso, ele foi condenado a quase 15 anos de prisão por matar Sandra Gomide, sua ex-namorada

DE SÃO PAULO

A Justiça de São Paulo concedeu ao jornalista Antonio Marcos Pimenta Neves, 76, a mudança para o regime semiaberto, no qual ele pode deixar a prisão durante o dia para trabalhar ou estudar.

Condenado pela morte da ex-namorada, a também jornalista Sandra Florentino Gomide, em agosto de 2000, Pimenta Neves está preso há dois anos e três meses.

A decisão foi tomada ontem pela juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da Vara de Execuções Criminais de Taubaté (a 140 km de São Paulo).

"Ele já implementou o requisito temporal para a progressão de regime prisional e mantém bom comportamento carcerário", afirmou ela, em sua decisão.

Pelo Código Penal, o condenado passa a ter direito ao regime semiaberto após cumprir um sexto da pena.

SUPREMO

O jornalista foi preso em 24 de maio de 2011 após o Supremo Tribunal Federal negar, por unanimidade, seu último recurso e determinar sua prisão imediata.

Ele continuava solto quase 11 anos após o crime graças a recursos propostos por sua defesa em diversos tribunais.

Após a prisão, ele foi encaminhado para o complexo penitenciário de Tremembé (a 147 km de São Paulo), onde também estão Lindemberg Alves, condenado por matar a namorada, Eloá Pimentel; o casal Alexandre e Ana Carolina Nardoni, condenado pela morte da menina Isabella; e Suzane von Richthofen, condenada pela morte dos pais.

Assassino confesso da ex-namorada, Pimenta Neves havia sido sentenciado a 19 anos de prisão por júri popular, em 2006, mas conseguiu, no Superior Tribunal de Justiça reduzir a pena para quase 15 anos.

O CRIME

Pimenta Neves matou Sandra Gomide em um haras com dois tiros --um nas costas e outro na cabeça-- em 20 de agosto de 2000 e confessou o crime quatro dias depois.

Na época, era diretor de Redação do jornal "O Estado de S. Paulo", onde Sandra trabalhou como repórter e editora até ser demitida por ele, um mês antes do assassinato. Ela tinha 32 anos.


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