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Foco

Exposição no parque Ibirapuera simula campo de refugiados

RAFAEL TATEMOTO DE SÃO PAULO

No momento em que os EUA planejam uma intervenção na Síria, paulistanos poderão conhecer a partir de hoje como vivem refugiados de conflitos armados.

A organização internacional de assistência humanitária Médicos Sem Fronteiras organizou, na arena de eventos do parque Ibirapuera, a exposição "Campo de Refugiados no Coração da Cidade".

A mostra é interativa: visitantes recebem um cartão com a história de um personagem refugiado e são convidados a interpretá-los.

Ao longo da visita, são levados por instalações iguais às que são construídas em verdadeiros campos de refugiados pela organização e recebem tratamento de profissionais que já atuaram em diversas partes do mundo.

Um desses profissionais é Luiz Otávio Guimarães, administrador que atuou em Domeez, campo no Iraque que recebe refugiados sírios.

"Originalmente o local foi estruturado para receber mil famílias. Quando cheguei lá, em fevereiro, já eram 30 mil pessoas. Quando saí, em maio, eram 40 mil."

De acordo com dados da Agência da ONU para Refugiados, há cerca de 45 milhões de pessoas vivendo como requerentes de asilo, deslocados e refugiados.

Segundo Susana de Deus, diretora-geral da entidade no Brasil, a ideia da exposição é que as pessoas não "saiam daqui indiferentes" e conheçam a realidade dessa situação.

De acordo com ela, há cada vez mais demanda por atendimentos e, consequentemente, necessidade por recursos financeiros. Hoje, mais de 90% do orçamento da entidade vem de doações de pessoas físicas.

A exibição é gratuita e fica no Ibirapuera até 15 de setembro, funcionando das 10h às 17h. No dia 4 de outubro, se mudará para o Rio de Janeiro.


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