Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Família ainda não acredita que menino matou os pais

Parentes de Marcelo Pesseghini se reuniram ontem com investigadores

Laudo dos crimes na Brasilândia apontam que avó do garoto foi morta com um tiro à queima-roupa, na boca

DO "AGORA" DE SÃO PAULO

Os parentes de Marcelo Bovo Pesseghini ainda não estão convencidos de que o garoto de 13 anos matou os pais, a avó e a tia-avó antes de cometer suicídio. As mortes aconteceram em 5 de agosto, na Brasilândia (zona norte).

Ontem, o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) recebeu seis parentes do garoto para esclarecer dúvidas sobre as investigações do caso.

Segundo a polícia, laudos periciais, documentos e depoimentos que indicam que o garoto cometeu os crimes e depois se suicidou com um tiro foram disponibilizados aos parentes de Marcelo.

O tio-avô do menino, o empresário Sebastião de Oliveira Costa, 54, disse à reportagem, porém, que não viu nenhum laudo e que o grupo teve acesso apenas a depoimentos de dois colegas de escola de Marcelo.

Nesses depoimentos, relatam que o menino contava que sabia atirar e que queria matar a avó.

"Acredito na inocência do meu sobrinho. Não mostraram provas contra ele. O DHPP pediu 30 dias para concluir as investigações e informou que o caso não está esclarecido", afirmou Costa, que é irmão da avó de Marcelo, uma das vítimas.

Também foram mortos os pais do garoto, ambos policiais militares, e uma tia-avó.

A reunião foi solicitada pela família, segundo a polícia.

LAUDO

O laudo das mortes na Brasilândia mostra que o pai do garoto, o sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini, 40, levou um tiro atrás da orelha esquerda e demorou um pouco para morrer.

A cabo Andreia, 36, mãe de Marcelo, foi baleada na nuca a curta distância. Ela havia tomado antidepressivo e remédios para aliviar dores na coluna.

Benedita Bovo, 65, mãe de Andreia e avó de Marcelo, morreu com tiro à queima-roupa, na boca. Ela havia ingerido remédios para combater insônia, ansiedade, além de um relaxante muscular.

Bernadete, 55, irmã de Benedita e tia-avó do menino, tomou antidepressivo. Ela morreu com tiro no rosto.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página