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Para pesquisador, internacionalização baixa é problema

DE SÃO PAULO

A baixa internacionalização das universidades brasileiras é falha gritante, afirmam pesquisadores.

A posição, trazida pelo pesquisador da Unicamp Renato Pedrosa, foi consenso entre participantes de debate sobre ensino superior promovido anteontem pela Folha.

Além de Pedrosa, participaram Carolina da Costa, do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa) e Rogério Meneghini, docente aposentado da USP e responsável pela medição de produção científica da segunda edição do RUF (Ranking Universitário Folha).

Como exemplo, Pedrosa comparou os números nacionais aos da China. "Eles têm gente em todas as instituições internacionais de alto nível e, agora, querem trazer 10 mil acadêmicos de volta para o país", diz. "Não temos nem mil pessoas nessas posições."

O país também não se sai bem na tarefa de atrair docentes e alunos estrangeiros, afirma, por causa do idioma, "barreira difícil de ser transposta".

Sobre o Ciência sem Fronteiras, principal programa governamental para promover essa troca de experiências, Meneghini acredita faltar "rigor na escolha dos destinos".

E, mais uma vez, os chineses surgiram no debate. "Eles criaram o ARWU [ranking mundial de universidades] com o intuito de escolher as melhores instituições do mundo para enviar os bolsistas."

Outro erro é a exclusão das ciências sociais e humanas, acredita Pedrosa. Ele argumenta que as áreas mantidas no Ciência sem Fronteiras --ciência e tecnologia-- são justamente as mais maduras no quesito internacionalização.


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