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Cotidiano

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Por que desisti

NAILTON GALDINO DE OLIVEIRA, 34
TETO CAINDO
"É uma aberração: teto caindo, muito mofo e infiltração, uma parede que dá choque, sem ventilação no consultório. O município não atende o que foi dito no contrato: não dá alimentação, moradia e transporte"
Segundo o médico, a pre-feitura de Camaragibe, região metropolitana do Recife (PE), não queria cumprir algumas exigências do programa; ele diz ter ficado "impressionado" com a falta de estrutura

ROLAND DO NASCIMENTO, 51
MAIS VEREADOR
"Diante da oferta de um posto de saúde em zona rural, o que demandaria muito tempo com o deslocamento, resolvi solicitar o meu desligamento no programa e continuar exercendo meu cargo como vereador"
Profissional selecionado para atuar em Vitória da Conquista (BA) que desistiu de participar do programa após receber críticas por ser vereador em Ilhéus, a 260 km da cidade

ROGÉRIO NUNES, 34
R$ 10 MIL É POUCO
"Fui me inscrevendo e no meio do caminho desisti quando não concordei com algumas das formas de trabalho. Vi que era para ganhar R$ 10 mil, é pouco, eu consigo ganhar mais trabalhando aqui em Manaus e com todos os direitos trabalhistas"
Médico que se inscreveu para trabalhar em Manaus (AM), onde mora, e desistiu quando fez as contas

ANDRÉ CARDOSO MAGALHÃES, 50
HORÁRIOS RÍGIDOS
"Depois [de ser selecionado] eu achei que não ia dar certo. Eu faço consultório quatro vezes por semana, ia ficar meio complicado, aí resolvi não ir lá no dia da apresentação"
Ginecologista em Fortaleza (CE), queria conciliar a atuação em um posto de saúde pelo Mais Médicos com seu consultório particular e desistiu ao saber que os horários no programa não são flexíveis

CINDY FERNANDEZ LEGUIZAMO, 28
NÃO PODE TROCAR
"Quando me inscrevi, só havia opção para trabalhar em área indígena. Acabei escolhendo pensando que poderia trocar depois"
Médica que mora em Foz do Iguaçu (PR) e se inscreveu para trabalhar em um distrito indígena de São Gabriel da Cachoeira (AM), a 850 km de Manaus

PAULO FERNANDO PORCIUNCULA, 50
VIAGEM LONGA
"Pedi para fazer um remanejo e ficaram aguardando a resposta do ministério. Não teve nenhuma reunião com os médicos selecionados sobre a escolha dos postos, foi feita uma coisa meio predeterminada"
Médico de Pelotas(RS), a 246 km de Porto Alegre, selecionado para atuar na área rural da cidade, o que o desagradou


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