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Tributo a Cazuza gera o 1º 'momento karaokê' do festival

Trânsito foi complicado durante a tarde; deslocamento até Cidade do Rock chegou a levar mais de três horas

Homenagem com vários participantes teve resultado irregular; titã Paulo Miklos animou a massa com 'Vida Louca'

THALES DE MENEZES ENVIADO ESPECIAL AO RIO

Uma longa jornada, que para muitos ultrapassou três horas dentro de táxis ou ônibus, começou a ser recompensada na boca da noite de ontem, na Cidade do Rock. O primeiro momento karaokê do Rock in Rio 2013 veio com hits de Cazuza (1958-1990).

Como quase sempre nesse tipo de homenagem, com vários participantes, o resultado foi irregular. Mas a escalação acertou na abertura, às 18h30, com Paulo Miklos jogando peso em "Vida Louca".

A mesma empolgação só se repetiria nos números finais, com dois nomes de forte ligação com Cazuza.

Ney Matogrosso, que foi namorado dele e cantava músicas do Barão Vermelho quando a banda de Cazuza começava a aparecer, fez uma contida, mas emocionante performance de "O Tempo Não Para". Emendou "Codinome Beija-Flor" e "Brasil".

Em seguida, o Barão Vermelho veio ao palco. Usou logo de cara imagens de Cazuza falando ao público do primeiro Rock in Rio, em 1985. Entre as músicas, Frejat lembrou de outra figura importante na história deles, o jornalista e produtor Ezequiel Neves (1935-2010), para quem Cazuza fez "Exagerado".

"Sempre me perguntam em entrevistas o que o Cazuza estaria fazendo hoje em dia, se estivesse vivo. Digo que não sei, porque não sou adivinho, mas de uma coisa tenho certeza: ele ia estar adorando ver esse povo na rua, nas manifestações", disse Frejat antes de cantar "Blues da Piedade".

Para encerrar, a escolha foi "Pro Dia Nascer Feliz", música que na época do primeiro Rock in Rio constava dos repertórios de Ney e do Barão.

Todos os cantores que participaram da homenagem foram ao palco. Além de Ney e Miklos, estavam ali Maria Gadú (que empolgou num dueto com Miklos em "Exagerado"), Bebel Gilberto e Rogério Flausino, do Jota Quest.

Antes desse Viva Cazuza, o palco Mundo recebeu a Orquestra Sinfônica Brasileira misturando erudito e rock. Fez viagens inusitadas que iam de Richard Strauss a "Eye of the Tiger", o tema rock-brega de "Rocky 3".

A orquestra foi mais uma trilha para relaxar o público, ainda pela metade na Cidade do Rock. Apesar do trânsito complicado por toda a cidade, a entrada no local foi tranquila no início da noite.

O sistema de ônibus funcionou, mas algumas pessoas ficaram com dúvidas na hora de comprar os bilhetes no terminal Alvorada. Os seis funcionários da RioCard, empresa de bilhetagem do transporte público municipal, não sabiam explicar direito como funcionava o sistema que levava as pessoas até a entrada da Cidade do Rock.


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