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Ladrões deixam passageiros de ônibus seminus em SP

Vítimas abordadas na Régis Bittencourt foram trancadas nos bagageiros

Grupo que saiu de Santa Catarina foi abordado em rodovia paulista por homens que se passavam por policiais

DE SÃO PAULO

Dois ônibus de turismo que seguiam para São Paulo pela rodovia Régis Bittencourt foram abordados anteontem à noite por homens que se passavam por policiais.

Os cerca de 70 passageiros foram assaltados e trancados nos bagageiros, alguns usando apenas as roupas íntimas.

Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), os dois ônibus haviam partido das cidades de Florianópolis e Joinville, em Santa Catarina.

Os passageiros fariam compras no Brás, região de comércio popular na capital paulista. Como parte das lojas do local aceita apenas dinheiro, muitos carregavam grandes quantias.

Por volta das 19h, os dois veículos foram abordados por seis homens quando chegaram na altura do km 498 da rodovia, no município paulista de Cajati (distante 230 km de São Paulo).

Os homens usavam uniformes da Polícia Militar do Paraná, da mesma cor do que é usado pela Polícia Rodoviária Federal, e sinalizaram para que os ônibus parassem.

Os falsos policiais entraram nos veículos alegando que investigavam uma denúncia de tráfico de drogas. Em seguida, anunciaram o assalto.

Os dois veículos foram levados até a rodovia SP-222, em uma área rural do município de Pariquera-Açu.

A PRF e a Polícia Civil, que investiga o caso, não souberam informar o que foi levado. Mas, segundo a PRF, alguns passageiros foram obrigados a tirar a roupa do corpo e entregar aos ladrões.

Depois do roubo, todos foram obrigados a entrar nos bagageiros dos veículos, onde foram trancados pelos assaltantes.

PM À PAISANA

Segundo a PRF, um policial militar à paisana que passava pelo local notou a movimentação e acionou a PM.

Quando os policiais militares chegaram, por volta das 21h, os seis criminosos ainda estavam no local.

Houve troca de tiros, mas ninguém ficou ferido.

Segundo a PRF, os assaltantes conseguiram fugir por um matagal. Até a conclusão desta edição, ninguém havia sido preso.


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