Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Rock in Rio 2013

Dia do metal chegou, grita o guitarrista do Sepultura

No 4º dia de evento, banda brasileira se apresenta com Tambours du Bronx

Sebastian Bach monta repertório com discos de sua ex-banda, Skid Row; Rob Zombie faz um dos melhores shows

MARCO AURÉLIO CANÔNICO DO RIO ANDRÉ BARCINSKI THALES DE MENEZES ENVIADOS ESPECIAIS AO RIO

Quando Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura, pegou o microfone para gritar que "finalmente o dia do metal chegou" no Rock in Rio, incluindo alguns palavrões, sua empolgação reverberou na plateia de camisas pretas.

A mais respeitada banda brasileira de metal estava de volta ao festival, novamente acompanhada dos percussionistas franceses do Tambours du Bronx, para abrir o palco Mundo, no início da noite de ontem, após uma elogiada apresentação conjunta na edição de 2011.

Que o thrash metal do Sepultura se mescla bem com uma batucada já estava provado desde que a banda lançou "Kaiowas" (no disco "Chaos AD", 1993), canção instrumental inspirada pela tribo indígena homônima.

E foi justamente ela que deu início à quebradeira, logo após uma imensa queima de fogos --a mais elaborada entre todos os shows de abertura do palco Mundo.

Nos telões, um vídeo estilizado mostrava os índios e terminava com as palavras "Belo Monte", em protesto contra a instalação da usina homônima.

Em meio a tantos artistas tirando uma casquinha das manifestações recentes na base do discurso, o Sepultura lembrou que sua música é uma das mais apropriadas trilhas sonoras para o que tem sido visto nas ruas.

Não por acaso, a célebre "Refuse / Resist", uma das melhores da banda, veio acompanhada de um vídeo com cenas dos conflitos entre manifestantes e policiais.

"Queria todo mundo de punho para cima, mostrar para o mundo que o Brasil não está dormindo. Muda, Brasil", disse Kisser, antes de a banda mostrar "Sepulnation".

No palco Sunset, Sebastian Bach, que já fez muito sucesso à frente do Skid Row, vendeu muito disco e estampou pôsteres nos quartos das adolescentes roqueiras dos anos 1980 e 1990, encarou uma plateia já bem grandinha.

Montou um show com o repertório dominado pelos dois principais discos de sua ex-banda, "Skid Row" (1989) e "Slave to the Grind" (1991).

Junto ao palco, fãs do Skid Row pulavam e berravam a cada ordem de Bach (que tentava falar em português mas não conseguia ser entendido).

Na turma do fundão, moçada com camiseta do Metallica via tudo sem esboçar reação.

Aqueles que ficaram no palco Sunset após a apresentação de Bach viram um dos melhores shows do dia: o de Rob Zombie, ex-líder do grupo White Zombie e desde 1998 em carreira solo.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página