Folha de S.Paulo

'Terei de pensar para não ser radical demais'

O presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas, João Batista Gomes Soares, que ameaçava até chamar a polícia para os médicos cubanos, diz que não pode ser "radical demais", mas pode não assinar os registros provisórios para os profissionais.

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Folha - Qual a posição do CRM-MG diante da orientação do CFM?
João Batista Gomes Soares - Por enquanto não recebi nenhuma orientação. Se receber, aí vou acatar o que o CFM determinar.

Vai assinar os registros?
Aí eu vou pensar, não sei se vou assinar.

Mas como ficaria?
Eu tenho a opção de renunciar e pôr o vice no meu lugar. Vou ter que pensar, é uma outra faceta, também para não ser radical demais com as coisas.

Como ficam os 13 pedidos?
Estamos ainda nessa de pedir os documentos do preceptor, do tutor e o endereço onde o colega vai trabalhar. Eles [do governo] colocam assim: "Belo Horizonte"; mas não falam aonde. Nossa fiscalização não é para inibir. Pode ser até de orientação.

Então é esperar?
Vamos esperar. Pelo menos aparece uma luz no fim do túnel.