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Alckmin dá reajuste para delegados e acirra briga com PM

Coronéis falam em 'corpo mole' depois de terem paridade salarial quebrada em SP

DE SÃO PAULO

O governo de São Paulo anunciou ontem um reajuste salarial para delegados, investigadores e escrivães da Polícia Civil que desagradou entidades de classe da PM.

Elas alegam ter havido rompimento da paridade entre as corporações iniciada sob Franco Montoro (1983-1987).

O novo aumento foi divulgado após recentes protestos na polícia. Há duas semanas, o governo já havia anunciado reajuste de 7% para todas as corporações do Estado.

Agora, com o novo aumento de 10,5%, um delegado em início de carreira passará a receber R$ 8.776. O cargo equivalente da PM (primeiro tenente) recebe R$ 7.500.

O objetivo é "igualar" a carreira de delegados à de juiz ou promotor, por exemplo. Para investigador e escrivães, o reajuste chega a 18,5%.

Descontentes, líderes de entidades de PMs e coronéis da corporação já tinham se reunido ao menos três vezes com o comandante-geral, Benedito Meira, mas sem êxito. Uma nova reunião entre os oficiais deve ocorrer hoje.

Três coronéis da PM ouvidos pela Folha disseram que policiais devem fazer "corpo mole" (como fim de escala dobrada). O governador Geraldo Alckmin (PSDB) nega quebra da paridade e diz que irá anunciar "questões específicas" da PM em até 15 dias.

"Por que essa discriminação com a PM? É absurdo", diz Ângelo Criscuolo, presidente de entidade que reúne 17 sindicatos e associações de PMs.


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