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Cotidiano

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Maria Priscila Maia Pompeu (1970-2013)

Mantinha amigos como poucos

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Priscila Maia Pompeu não tinha facilidade apenas para fazer amigos. Como poucos, era capaz de cultivar amizades feitas décadas atrás, mesmo que a pessoa tivesse ido morar em outra cidade.

Mantinha relacionamentos intensos e adorava encontrar pessoas. Quando preciso, tornava-se ótima conselheira.

Para ela, a infância e a adolescência haviam sido as fases mais felizes da vida. Criada numa casa no Butantã, zona oeste de São Paulo, podia brincar no jardim de casa e na rua, como se vivesse numa cidade do interior.

Teve um encontro inusitado com Raul Seixas, propiciado por um dos filhotes da cachorra que tinha na adolescência. Após o cantor pegar um cachorrinho pela cerca da casa, Priscila e a irmã, Daniela, foram atrás do "ladrão". Deram de cara com Raul, que, em troca do bichinho, convidou-as para um show.

Trabalhou em produtora de vídeo, jornal, editora e TV e, atualmente, assinava roteiros com o namorado, Enéas. Autodidata, sempre aprendeu tudo sozinha.

No começo de julho, fez uma subida de nove horas nos Aparados da Serra, na divisa entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Um desafio como a vida, dizia.

Há poucos dias, foi diagnosticada com câncer de pulmão, mas a família preferia contar-lhe sobre a doença só quando começasse o tratamento, o que não deu tempo.

Morreu no sábado (21), aos 43 anos. Deixa o filho, Leonardo, os irmãos, Sergio e Daniela, e o namorado.

A missa do sétimo dia será realizada no domingo, às 11h, na igreja São Gabriel, Jardim Paulista, São Paulo.


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