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Ação da PF no interior acaba com queda de avião e agente morto

Policial federal foi baleado depois de troca de tiros com bandidos em Bocaina; aeronave transportava drogas

Piloto tentou fugir ao perceber aproximação de policiais federais; ele e mais 4 pessoas acabaram presas

DE RIBEIRÃO PRETO DO ENVIADO ESPECIAL A BOCAINA DE SÃO PAULO

A Polícia Federal prendeu o piloto de uma aeronave com drogas que caiu e pegou fogo em um canavial em Bocaina (298 km de SP), anteontem à noite. Outras quatro pessoas foram presas e um policial federal morreu após troca de tiros com os bandidos.

A suspeita da polícia é que a aeronave Cessna, modelo 210, estava carregada com 400 kg a 500 kg de drogas, provavelmente pasta-base de cocaína. A estimativa se baseia no tamanho da avião e nas investigações da PF.

Parte da droga foi recuperada antes de a aeronave explodir --a polícia não informou a quantidade.

O agente federal Fábio Ricardo Paiva Luciano foi atingido na troca de tiros. Ele chegou a ser levado para a Santa Casa de Jaú, mas morreu.

A suspeita é que ele tenha sido atingido por um tiro de fuzil de alto calibre. A assessoria de imprensa da PF disse que ele usava colete. O delegado envolvido na ação, Enio Bianospino, disse que a peça não consegue bloquear balas de alguns tipos de fuzil.

O Sindicato dos Policiais Federais de São Paulo criticou a ação. Em nota, a entidade afirmou que os agentes "seguiram para uma operação às cegas".

A aeronave chegou a pousar em uma pista rural perto de uma rodovia. Os criminosos do grupo de apoio aproximaram-se do avião.

Segundo o delegado Bianospino, o piloto tentou fugir quando viu a aproximação dos policiais federais.

"Só que a pista que ele tinha em frente era muito curta. Então ele levantou, atravessou a rodovia e acabou caindo logo em seguida, uns 200 metros depois."

O delegado disse ontem não saber definir se os tiros disparados por policiais contra o Cessna atingiram ou não a aeronave nem se eles poderiam ter provocado a queda do avião. A aeronave foi destruída com a explosão.

Parte da quadrilha fugiu. Os detidos serão indiciados por tráfico de drogas, associação ao tráfico, homicídio e resistência. Somadas, as penas podem ultrapassar 30 anos de reclusão.


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