Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Fumaça tóxica alcança o litoral de SP, mas sem força

Nuvem de gases diminuiu ontem em São Francisco do Sul, no litoral de SC

Bombeiros mudam estratégia para conter fumaça; moradores zanzam pela cidade para fugir da nuvem

ESTELITA HASS CARAZZAI ENVIADA ESPECIAL A SÃO FRANCISCO DO SUL (SC)

A fumaça tóxica provocada pela explosão em uma fábrica de fertilizantes de São Francisco do Sul (SC) atingiu ontem o litoral de São Paulo, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de São José dos Campos.

Segundo informou o G1, a pesquisadora Karla Lombo, do Inpe, afirmou, porém, que a nuvem se dispersou no caminho e perdeu força.

A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) informou que por enquanto não há motivo para preocupação, segundo o site.

A fumaça foi provocada por uma combustão química --espécie de incêndio sem chamas-- no galpão de fertilizantes, que começou na terça-feira à noite.

ESTRATÉGIA

Uma mudança de estratégia dos bombeiros conseguiu diminuir a nuvem de gases em São Francisco do Sul.

A direção do vento, porém, muda rápida e constantemente, tornando imprevisível o alcance da fumaça.

Por isso, moradores se deslocam de um lado para o outro para evitar a nuvem.

Boa parte dos 46 mil habitantes deixou a cidade. Muitos, porém, flanam de um lado a outro, de acordo com a direção da fumaça.

O pedreiro Videomar Machado, 56, e a mulher saíram de casa na madrugada de anteontem, às pressas. Ficaram com amigos, em outro bairro, e voltaram para casa à noite, sem fumaça. Mas tiveram que sair de novo ontem.

Os dois e outras famílias observavam ontem, de um posto na saída da cidade, a movimentação da nuvem. O local virou uma espécie de QG para os desalojados.

A presidente Dilma determinou que a Polícia Federal participe da investigação.

A fumaça ficou mais esparsa e menos concentrada ontem. "A mudança é boa. Quer dizer que diminuímos a temperatura", disse o comandante do Corpo de Bombeiros, Marcos Oliveira.

Por 40 horas, os bombeiros usaram escavadeiras e destruíram paredes para retirar o material do galpão.

Sob orientação de técnicos da Vale Fertilizantes, descobriram que estavam "alimentando" a combustão.

Isso porque o maquinário trazia componentes que estimulavam a combustão e a abertura de paredes ofertava ar para o processo.

Agora, sensores térmicos indicam onde estão as áreas mais quentes para uso dos jatos de água.

Dois bombeiros tiveram intoxicação pela fumaça. Um deles permanece internado em estado grave, respirando com ajuda de aparelhos.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página