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Câncer mata carnavalesco que modernizou desfiles cariocas

Corpo de Fernando Pamplona, 87, foi enterrado ontem no Rio

DO RIO

Sob aplausos e em ritmo de samba, o cenógrafo e carnavalesco Fernando Pamplona foi enterrado ontem no cemitério São João Batista, em Botafogo, na zona sul do Rio.

Ele morreu às 6h20 na sua casa em Copacabana, um dia após completar 87 anos. Tinha um câncer raro, diagnosticado no final de agosto.

Pamplona é considerado um dos modernizadores do Carnaval carioca. Inventivo, deu um novo significado à palavra "carnavalesco". Como definiu o escritor Carlos Heitor Cony, o Carnaval do Rio "teve duas fases: a de antes e a de depois de Pamplona".

Em 1960, um ano depois de ter sido jurado do desfile de escolas de samba, Pamplona estreou na avenida com o enredo "Quilombo dos Palmares", pelo Salgueiro, sua escola do coração.

Foi a primeira das quatro vitórias que conquistaria, três delas com temática negra ("Bahia de Todos os Deuses", em 1969, e "Festa para um Rei Negro", em 1971), uma de suas marcas e influências.

Pamplona deixa a mulher, Zeni Pamplona, 84, e as filhas, Eneida, 53, e Consuelo, 57.


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