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Foco

Metrô recua e suspende interdição de ciclovia na marginal Pinheiros

DE SÃO PAULO

Depois da revolta de cicloativistas e de uma manifestação programada para o sábado, o Metrô de São Paulo anunciou ontem à noite a suspensão da interdição da ciclovia que margeia o rio Pinheiros, na zona oeste.

De acordo com a empresa, que constrói o monotrilho da linha 17-ouro na região, serão estudadas alternativas para que os ciclistas que usam todos os dias a área continuem trafegando ali --o trecho interditado iria das estações Granja Julieta à Vila Olímpia.

O Metrô tinha anunciado o fechamento de 4,2 quilômetros da ciclovia por dois anos, a partir da semana que vem.

Os ciclistas que passam pela marginal reclamavam principalmente da decisão unilateral tomada pela empresa.

"Em nenhum momento houve diálogo com os usuários e não foi feita nenhuma proposta alternativa, como um desvio para quem está na ciclovia", diz o analista de tecnologia Rodrigo Vicentim, 34.

Ele afirma que a área não é usada só para lazer, mas por pessoas que vão de bicicleta para trabalho ou faculdade.

"A pessoa teria de buscar outra alternativa de transporte", diz o bancário Roberto Santana, 34. A medida, segundo o Metrô, visava preservar a segurança de todos.

MOVIMENTO

A ciclovia, que foi inaugurada em fevereiro de 2010 pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), recebe nos dias úteis cerca de 600 ciclistas. Nos finais de semana, esse número sobe para 4.000. O Metrô diz que no trecho que ficaria interditado passam 200 bicicletas nos dias de semana e 2.000 aos sábados e domingos.


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