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Aluno morto no campus foi linchado, diz polícia

DE CAMPINAS

Denis Papa Casagrande, 21, aluno da Unicamp morto numa festa não autorizada no campus no dia 21, foi vítima de linchamento e "não ofereceu qualquer tipo de agressão" aos autores, afirmou ontem a polícia de Campinas.

A menos cinco pessoas foram responsáveis pelo crime, segundo a polícia, todas integrantes do movimento punk.

"Denis já havia sido agredido por chutes e socos quando levou a facada", disse o delegado Rui Pegolo, que ouviu 30 testemunhas. "Elas afirmaram que parecia um enxame preto em cima da vítima."

Além do casal Maria Tereza Alexandrino Peregrino e Anderson Ferreira Mamede, ambos de 20 anos, que estão detidos desde sexta, três rapazes serão responsabilizados.

O casal e André Ricardo de Souza Motta, 22, foram indiciados sob suspeita de homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e impedir defesa), com pena de 12 a 30 anos. Dois garotos de 16 e 15 anos responderão por ato infracional análogo a homicídio. A internação de menores é de até três anos.

Maria admitiu ser a autora da facada, mas alegou que foi assediada e agiu em legítima defesa. Mamede assumiu ter agredido Denis. Ele e Motta não têm advogados.

"Denis, em momento nenhum, assediou Maria", disse o policial. "[Ele] Não ofereceu qualquer tipo de agressão em relação ao grupo de punks. Há diversos depoimentos nesse sentido --inclusive de punks. Ele tentou fugir, mas foi perseguido e abatido."


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