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Juiz marca conciliação entre aluno, docente e direção reitoria da USP
Universidade pediu reintegração de posse de prédio invadido por estudantes; eleição para reitor será em dezembro
A Justiça de São Paulo marcou para terça-feira uma audiência de conciliação entre a reitoria da USP e representantes dos estudantes, dos funcionários e dos docentes.
A decisão foi tomada após a universidade ter entrado, anteontem, com pedido de reintegração de posse do prédio da reitoria, invadido há três dias por estudantes.
O juiz Marcos Pimentel Tamassia, da 12ª Vara da Fazenda Pública da capital, decidiu fazer a audiência antes de analisar o pedido de liminar. Para ele, não é um caso convencional de reintegração.
"Mais pode se assemelhar a um ato de manifestação, muito embora diga a universidade que não está sendo realizado de forma pacífica e ordeira", diz, no texto.
Luísa Davola, diretora do DCE (Diretório Central dos Estudantes), considerou a decisão uma vitória para o movimento. "Mostra que temos o apoio da sociedade. Conflitos políticos não precisam ser dirigidos com força policial."
Em meio aos protestos, a USP divulgou ontem que a eleição para reitor e vice-reitor sda instituição acontecerá em 19 de dezembro.
OEm greve, os estudantes, em greve, pedem que a eleição seja direta e o fim da lista tríplice. Hoje, o governador escolhe um entre os três candidatos mais votados pelos colégios eleitorais --formados, principalmente, por professores titulares.
O atual reitor, João Grandino Rodas, foi o segundo colocado na eleição de 2008.
O Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP) decidiu ontem em assembleia fazermarcar reuniões em todos os campi da universidade para debater a adesão à greve. A decisão final será na próxima, o que será decidido na próxima quinta.
Já a Adusp (sindicato dos professores) fará uma assembleia na semana que vem.
