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Alunos que invadiram reitoria da USP marcam protesto para quarta

Reitoria foi invadida há quatro dias; Justiça marcou audiência de conciliação para 3ª que vem

Estudante diz querer dialogar com reitoria e com o Estado, não com a PM; USP afirma que está aberta ao diálogo

RICARDO BUNDUKY DE SÃO PAULO

Os estudantes que ocupam o prédio da reitoria da USP dizem esperar que a audiência de conciliação, marcada para a próxima terça-feira pelo Tribunal de Justiça, dê início ao diálogo com o reitor.

Eles marcaram protesto para quarta-feira da semana que vem, que deverá sair do vão do Masp em direação à Assembleia Legislativa.

"É obrigação da reitoria e do governo do Estado nos reconhecer como atores políticos, com os quais se negocia pautas, e não nos tratar com a PM", disse Pedro Serrano, diretor do DCE (Diretório Central dos Estudantes).

A assessoria de imprensa da USP afirma que sempre foi aberta ao diálogo.

A universidade entrou com pedido de reintegração de posse na quarta-feira. O juiz, porém, optou pelo encontro antes de analisar o pedido de liminar. Representantes do Adusp (sindicato dos professores) e do Sintusp (sindicato dos funcionários) também foram intimados.

"Não queremos que a USP se torne uma praça de guerra, como já aconteceu na gestão do reitor João Grandino Rodas, que colocou a Tropa de Choque dentro da universidade", diz Arielli Tavares, 23, também diretora do DCE.

Em 2011, cerca de 400 PMs cumpriram reintegração de posse e detiveram mais de 70 pessoas. Na época, os estudantes protestavam contra a presença da PM no campus.

Agora, o movimento reivindica eleições diretas para reitor e o fim da lista tríplice --pela lei atual, o governador escolhe entre os três mais votados nos colégios eleitorais.

Os estudantes exigem ainda cancelamento imediato das resoluções do Conselho Universitário, que aboliu o 2º turno das eleições para reitor.

Segundo o DCE, a adesão ao movimento têm aumentado. Na última assembleia, anteontem, eles estimam que 2.000 pessoas compareceram. "Metade dos alunos da universidade estão em greve", diz Serrano. No prédio ocupado, segundo ele, cerca de 500 pessoas circulam diariamente. O campus possui cerca de 50.000 alunos.

A assessoria de imprensa da USP, porém, diz que nenhuma atividade no campus Butantã foi cancelada.

USP LESTE

Estudantes ocupam o prédio da administração da USP Leste desde quarta-feira.

Além de apoiar o movimento do campus Butantã, eles pedem também a saída do diretor da unidade, Edson Leite, e cobram medidas para a contaminação do solo do local, que tem gás metano.

No local onde a instituição foi erguida havia lixo orgânico removido do rio Tietê. Por isso, docentes e servidores estão em greve desde setembro.


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