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Entidade diz ser a favor de prova técnica para diretores

União que representa secretários critica escolha política para escolas

Ministério diz que redes têm autonomia, mas que indica critérios objetivos, baseados em mérito e experiência

DE SÃO PAULO

A Undime (entidade que representa os secretários municipais de educação) afirma que não é favorável à indicação política dos diretores de escolas no país e que procura orientar a escolha democrática por meio de fóruns.

"A escola precisa de profissionais habilitados", diz a presidente da entidade, Cleuza Repulho, que defende a aplicação de provas técnicas para professores concursados que desejam assumir a direção das escolas.

O Ministério da Educação afirma que as redes municipal e estadual têm autonomia para definir os diretores das escolas. Mas diz que "indica fortemente" a escolha com critérios objetivos, "baseados em mérito, experiência e capacidade do profissional".

"Para ser líder em uma escola, o diretor tem que ser um educador e ter concordância, legitimidade e vontade daqueles que trabalham com ele. E para isso não inventaram nada melhor que eleição", diz Vitor Paro, da Faculdade de Educação da USP (Universidade de São Paulo).

Ele critica até mesmo a opção pelo concurso. "Ele legitima alguém no cargo que não é a partir da vontade dos outros", afirma Paro.

Pela proposta planejada pelo governo de Santa Catarina para 2015, os candidatos deverão apresentar um plano de gestão com metas pedagógicas. Os aprovados terão mandatos, que poderão ser suspensos se os objetivos não forem alcançados.

Outros Estados, como Sergipe e Tocantins, também dizem estudar mudanças no processo. O Maranhão aprovou, em julho, a escolha do diretor por meio de eleições.

Na capital paulista, assim como no Estado de São Paulo, também há concurso da prefeitura para diretores.

No entanto, há períodos em que esses postos acabam sendo ocupados por outros critérios --por exemplo, quando um diretor se aposenta e até preencher a nova vaga que foi aberta.


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