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Análise

Nos EUA, gestor é escolhido por eleição ou processo seletivo

SABINE RIGHETTI DE SÃO PAULO

Há quem diga que o diretor da escola é uma espécie de maestro, que deve conciliar o trabalho pedagógico e o administrativo da escola. É ele quem faz a banda tocar.

O fato de que um em cada cinco diretores de escolas públicas do Brasil chega ao cargo por indicação política revela descaso com a educação.

Espera-se que o diretor tenha formação em docência e em gestão, além de ter experiência em sala de aula. Esse profissional também deve conhecer a comunidade.

Isso dá condições para que o diretor cuide do projeto pedagógico e crie oportunidades para capacitar docentes.

Nenhuma dessas qualidades, no entanto, são consideradas em escolhas políticas.

Nos Estados Unidos, por exemplo, os gestores das escolas são escolhidos por eleição ou por processo seletivo. Quem quiser dirigir escola pública ali deve se candidatar e apresentar credenciais a pais, alunos e docentes.

Processo semelhante acontece em países com os melhores índices de educação do mundo, como a Finlândia.

Lá, o cargo de diretor é uma espécie de promoção da carreira docente, conquistado após capacitação e concorrência entre candidatos.

Rara, a indicação técnica (e não política) só é recomendada em situações extremas, como se a escola estiver em uma região problemática, com alto índice de violência.


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