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Animale acerta no inverno sem altos voos

Grife carioca faz mistura de texturas criadas a partir da lã e mostra equilíbrio entre o conceitual e o vendável

Coleção criada pela estilista Priscilla Darolt, inspirada na Escócia, abre a semana de moda paulistana

PEDRO DINIZ COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Animale abriu ontem a São Paulo Fashion Week desfilando uma moda que passeia entre o conceitual e o comercial. O que levou à passarela foi poder, palavra que define o significado da grife no contexto atual da moda local.

Com um batalhão de tops que incluía a americana Karlie Kloss, a marca mostrou toda a inventividade da estilista Priscilla Darolt, do grupo carioca Animale-Farm. Ela misturou texturas criadas a partir da lã e fez de uma coleção aparentemente simples um marco em sua carreira.

Muito adequadas às araras das lojas da grife e à sensualidade comedida que propõe foram as peças de couro (em especial a calça com detalhes de cadarço na barra) e os grafismos prensados, que lembram os desenhos celtas.

TRABALHO NA RENDA

Os celtas, aliás, são referência para essa coleção.

Um dos destaques foi o trabalho minucioso de renda aplicada nos vestidos e nas saias mídi, que se misturam nos looks mais ousados, com decotes e transparências.

Menos estruturadas que as de coleções anteriores, as roupas mostraram equilíbrio entre peso e fluidez.

Os "pulldresses", vestidos pesados de lã, e os capuzes das jaquetas perfecto são, segundo Priscilla Darolt, "emblemas" desta coleção de inverno 2014.

Há três anos abrindo com pompa e circunstância a semana de moda paulistana, a Animale mais uma vez mostra que não é preciso viagens conceituais para produzir uma moda autêntica, vendável e feminina.


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