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Ranking da adoção

Hierarquia do canil municipal começa no filhotinho branco e termina nos pitbulls e bravos

VANESSA CORREA DE SÃO PAULO

"Vocês têm filhote de poodle?" Tão comum quanto odiada no CCZ (controle de zoonoses paulistano), a pergunta reflete as preferências na hora de adotar um cão: quanto menor, mais novo, mais branco e mais peludo, mais chances de ele ser levado para casa.

O problema é que poucos cães do CCZ se aproximam dessa descrição. Na verdade, nenhum dos atuais habitantes do canil (a antiga carrocinha) se encaixa bem nela.

Mesmo se não forem brancos ou peludos, filhotes não passam mais de um mês ali.

Sorte parecida têm os cães do tipo "toy". Atualmente, essa fatia é representada apenas pelo pinscher Freddy, que tem o focinho do tamanho de um dedal. Mas o pequeno ainda não está disponível.

É recém-chegado e pode ter um dono procurando por ele desde a noite de Ano-Novo, quando muitos caninos assustados com os fogos fogem pelas ruas da cidade.

Abaixo no ranking estão os cães idosos, os grandes e os de pelos escuros. E se for pitbull (puro ou misturado), as chances de adoção despencam.

Carioca, 10, que o diga. No CCZ há quatro anos e meio, ele já provou que é inofensivo deixando crianças pequenas deitarem sobre sua barriga em festas no espaço, mas nunca foi adotado.

Defeitos físicos também podem jogar o melhor amigo do homem para escanteio. "As pessoas não conseguem ver que tem uma alma ali dentro", diz a coordenadora do canil, Mônica Almeida.

No fim da lista estão cães como o bravo e grandalhão Desarrumado, cuja adoção só será possível se houver vários encontros com o pretendente.


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