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Local vira ponto de roubos e secretário revê policiamento

GIBA BERGAMIM JR. DE SÃO PAULO

Um vigilante que estava de serviço a cerca de 500 metros do local onde Thomaz Alckmin foi atacado afirma que o trecho é ponto de assaltos a motoristas. "É direto. Quase todo dia", disse.

O vigia noturno, que pediu para não ser identificado, conta que ouviu os tiros. "Foram vários disparos, pelo menos uns cinco. Fui lá para ver." Ele disse que não sabia se tratar do filho do governador. "Para mim, era um assalto como outros que já aconteceram", afirmou.

Segundo ele, logo após o tiroteio, os carros envolvidos na ocorrência deixaram a rua e ele não viu mais nada.

O ataque ao filho do governador ocorreu na rua Professor Alcebíades Delamare.

Ali, bandidos de moto costumam assaltar pessoas que param no farol.

O jardineiro Antônio de Freitas, que trabalha numa casa ao lado do local da ocorrência, disse que no mesmo lugar um motociclista levou tiros no braço durante um roubo em dezembro.

"Os ladrões ficam armados na marginal, muitas vezes de moto. Assim que fecha o semáforo [da rua Professor Alcebíades Delamare], eles atacam os motoristas", disse o jardineiro. Segundo ele, uma equipe da PM costumava ficar parada naquele ponto, porém isso não ocorre mais.

O local do ataque a Thomaz está perto do clube Paineiras do Morumby, do qual o filho de Alckmin é sócio. As mansões na região atraem os criminosos, que conseguem fugir facilmente pela marginal.

Segundo o presidente do Conseg do Morumbi, Celso Cavallini, no ano passado, cinco adolescentes foram apreendidos após assaltos a carros que passavam por ali.

O secretário de Segurança, Fernando Grella, admitiu que tem recebido reclamações de moradores da região. "Temos chamado a PM, pedindo a revisão dos esquemas de policiamento. Mas ressalto que as prisões em flagrante aumentaram."


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