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Pai usa óculos especiais para filmar e transmitir nascimento

Maternidade que não faz transmissão ao vivo sugere gravação 3D

DE SÃO PAULO

O recente pai Celso, que pede para ter o sobrenome mantido em sigilo, filmou a chegada de seu filho, em novembro de 2013, com um dispositivo Google Glass.

O aparelho se parece com um óculos e é capaz de transmitir um vídeo ao vivo, como ele de fato fez para seus parentes, a partir de uma sala do hospital Albert Einstein, no bairro do Morumbi.

"Não pedi autorização do hospital com medo que negassem, então entrei na sala e acompanhei, fazendo fotos e filmando", afirma.

O hospital diz que permitiria. "A gente não proíbe o pai de filmar ou transmitir. O filme vai ser de propriedade dele e de responsabilidade dele também", diz Rita de Cássia Sanchez, do Einstein.

"No parto normal, orientamos o pai a sentar ao lado da paciente, para as pernas esconderem um pouco. Não pode filmar de frente, o bebê saindo", diz a médica.

EM TRÊS DIMENSÕES

Outras instituições ainda não têm regras definidas para a prática. "Eu vou colocar dificuldades se pedirem para filmar com gente de fora, mas não é proibido", diz Alberto d'Auria, das maternidades Pro Matre e Santa Joana.

Em vez da transmissão, esses hospitais sugerem uma gravação do momento eu que a criança vai nascer em três dimensões, para ver em casa usando óculos especiais.

"O resultado, em DVD [que custa R$ 2.000], tem tecnologia Blue Ray, com mais detalhes e resolução maior. Imagina se seu parto tivesse sido filmado assim", pondera d'Auria, "você ia querer rever várias vezes".


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