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Polícia dá alerta após isolamento de Marcola

Depois de transferência de chefe do PCC para regime rígido de prisão, delegado-geral pede que policiais redobrem atenção

Criminosos foram levados para RDD com forte aparato de segurança para evitar tentativa de resgate

DE SÃO PAULO DO "AGORA"

Minutos após o governo paulista isolar ontem na prisão o chefe da facção criminosa PCC, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, e outros três criminosos da quadrilha, o comando da Polícia Civil emitiu um alerta para que todos os policiais no Estado redobrassem a atenção.

O documento assinado pelo delegado-geral Luiz Maurício Blazeck diz que, "tendo em vista a inclusão dos presos" no RDD (regime disciplinar diferenciado), as atenções devem ser redobradas.

"Não apenas durante o exercício das atividades profissionais rotineiras, como também nos respectivos deslocamentos, durante o horário de trabalho e fora dele."

Ainda segundo o alerta, os veículos da Polícia Civil caracterizados, aqueles com sirenes e símbolos da polícia, não poderão circular com apenas um policial solitário. "No mínimo, dois policiais", determina o documento.

A transferência de Marcola e de outros três condenados foi confirmada na manhã de ontem pelo Tribunal de Justiça. Essa ordem foi antecipada ontem pela Folha.

Marcola, que estava preso em Presidente Venceslau (611 km de SP), deverá cumprir pena de 60 dias no RDD, regime mais rígido, em um presídio de Presidente Bernardes.

Nesse período, os magistrados vão apurar se o criminoso tem ligação com o plano de fuga de membros da facção criminosa descoberto pela Promotoria e pela polícia.

O Ministério Público, embora afirme saber que o plano resgataria os principais chefes do grupo, não conseguiu gravar o próprio Marcola.

A transferência dos criminosos para o RDD ocorreu horas após a decisão da Justiça, com forte aparato de segurança, inclusive com uso de helicópteros, para evitar uma eventual tentativa de resgate.

Os outros três membros da quadrilha transferidos para o regime mais duro foram Cláudio Barbará, Célio Marcelo da Silva, o Bin Laden, e Luiz Eduardo Marcondes, o Du Bela Vista. Todos são suspeitos de participar do plano de fuga de membros da facção.

Marcola já esteve outras vezes internado no RDD. Nesse regime, o preso fica em cela individual, sem acesso a noticiário, sem direito a visitas íntimas e com apenas duas horas diárias de banho de sol.

Marco Antônio Arantes de Paiva, advogado do crimi- noso, nega envolvimento do seu cliente no plano de fuga e diz que recorrerá da decisão de isolar Marcola.


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