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Outro lado

Companhia diz avisar antes sobre regras

'Se ocorre algo com um funcionário no nosso país, nós somos os responsáveis', diz vice-presidente da Qatar

DE SÃO PAULO

Os candidatos a comissários são informados sobre as regras da empresa antes da contratação, diz Rossen Dimitrov, vice-presidente de Experiência do Cliente da Qatar.

Isso vale para a determinação de chegar em casa às 4h e para a proibição de dormir fora, segundo a empresa.

É na segunda etapa de seleção que os candidatos conhecem as normas. "Pedimos a eles o retorno às 4h para ter certeza que assim estão seguros. Se ocorre algo com esse funcionário no país, nós somos responsáveis [no Catar, empregadores bancam o visto de seus funcionários]".

Outra razão é manter os profissionais descansados e aptos a trabalhar em segurança. "Temos excelentes índices de segurança", diz.

A norma vale só para comissários, não para pilotos. A empresa alega que os primeiros são mais jovens e menos maduros que pilotos. O vice-presidente contesta a classificação de "toque de recolher". Afirma que se trata de um "período de descanso".

De acordo com Dimitrov, a Qatar leva em consideração a performance de funcionários. Quem não atende ou desrespeita as normas pode ser dispensado.

No caso de Vinicius Barea, a demissão foi pela quebra do horário limite e por desrespeito ao descanso de 12 horas antes de um voo --norma de segurança da Qatar.

Sobre deportar funcionários com HIV, Dimitrov declarou ser uma regra de saúde do país. Já o congelamento de contas é feito pelo banco. O representante da Qatar afirma que a empresa é obrigada a comunicar ao banco se alguém vai deixar o país.

Sobre a gravidez, ele diz que o veto ocorre porque mulheres nessa condição são inapropriadas, sob o ponto de vista médico, para trabalhar. Gestantes podem atuar em terra --desde que sejam casadas, como manda a tradição no país.

Em relação ao casamento, Dimitrov diz que o veto está no contrato. Ele afirma ainda que a empresa é "profissional", "disciplinadora" e "orgulhosa" dos seus comissários de bordo.

A Icao (órgão internacional de aviação) diz que questões sobre o tratamento da Qatar a funcionários devem ser levadas a órgãos de direito do trabalho, uma vez que o tema não é de sua atribuição.


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