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Suspeito acampa debaixo de ponte para se esconder

DO RIO

Procurado por roubo, Diogo da Silva Afonso, conhecido como DG, passou os cinco dias anteriores à ocupação do Complexo da Maré escondido.

Com outros quatro homens, improvisou um acampamento sob um viaduto da Linha Vermelha para escapar dos policiais.

Não deram sorte. O esconderijo foi descoberto ontem por volta das 8h por policiais militares.

Divididos em duas lanchas, os policiais vasculhavam o poluído Canal do Cunha, que separa as favelas da Ilha do Fundão, onde fica o campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e desemboca na Baía de Guanabara.

Eles buscavam possíveis rotas de fuga usadas por traficantes quando viram o acampamento, perto da área de atracação usada por pescadores.

Por causa de sua ligação com a Baía de Guanabara, a polícia suspeita que o canal seja usado para o tráfego de chegada e saída de drogas e armas.

DG e seus companheiros montaram ali o acampamento com uma lona, alguns colchões e um fogareiro. Da lancha, policiais avistaram o grupo.

Ao ser preso, DG declarou que pretendia retornar para a favela nos próxi-mos dias, "quando a poeira baixasse".

Contra ele havia um mandado de prisão por roubo. DG morava na favela Nova Holanda, dominada pela facção criminosa Comando Vermelho (CV).

Como não havia mandado de prisão contra os outros quatro homens, eles prestaram depoimento e foram liberados.

"Eles consumiam crack e cocaína. Estavam em situação precária ali há mais de cinco dias. Não planejavam fugir, até porque não tinham dinheiro para isso", disse à Folha o soldado da PM Felipe Gomes, que participou da prisão do suspeito.


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