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De salto alto, policial saca arma para conter jovens

DO RIO

Todos os dias, a major da PM do Rio Fabiana Silva, 36, atravessa a cidade da zona oeste (Jacarepaguá) à norte para chegar ao trabalho, no Batalhão da Maré. Ontem, no meio do caminho, se deparou com um ônibus incendiado por um grupo de jovens.

Parou o carro e desceu, pistola em punho, correndo atrás de adolescentes que, suspeitava, eram responsáveis pelo incêndio.

A imagem da mulher loura, armada, de calça branca e correndo com desenvoltura apesar do sapato de salto alto se espalhou pela internet.

Independentemente de estar fardada ou não, a major Fabiana cumpria ali sua função de impedir atos ilícitos.

Ela não chegou a atirar, e os jovens se dispersaram.

Após, quem sabe, evitar que outro veículo fosse incendiado, a major seguiu para o batalhão, onde coordena 400 PMs. Vaidosa mesmo de farda, Fabiana costuma usar um coturno com salto. Junto aos carregadores de munição leva sempre um batom.

Mãe de dois meninos e casada com um policial do Bope (Batalhão de Operações Especiais), ele costuma dizer que, em casa, se sente como uma "rainha".

Na PM, a major também tem prestígio. Há alguns meses, o comandante da PM, coronel Luís Castro, e o comandante das unidades da capital, Rogério Leitão, foram ao batalhão da Maré para sua festa de aniversário.

Mas, em 2009, Fabiana Silva foi um dos 11 policiais punidos administrativamente pela PM por fazerem segurança da Liesa (Liga das Escolas de Samba do Rio), criada pelos bicheiros cariocas para cuidar do carnaval.

A corporação não autorizou que ela falasse à Folha. A assessoria divulgou nota relatando apenas a sua intervenção no caso do ônibus.


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