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Estado enterrou na vala comum 3.000 com RG

DE SÃO PAULO

Na terça-feira passada, a Folha revelou que o Ministério Público investiga cerca de 3.000 casos de pessoas enterradas como indigentes na capital, mesmo portanto documentos.

Nenhum agente público tentou ao menos avisar as famílias sobre as mortes, que aconteceram após as pessoas passarem mal na rua ou morrerem desacompanhadas em hospitais.

Uma norma estadual de 1993 permite que, após 72 horas, um cadáver seja enterrado se nenhum parente reclamar o corpo.

Os corpos passaram pelo SVO (Serviço de Verificação de Óbitos), ligado à USP. O órgão faz autópsia e atesta o óbito em casos de mortes naturais.

Pouco conhecido pela população, o órgão não costuma ser consultado quando alguém busca um familiar desaparecido.

A Promotoria vai processar o Estado pelos enterros de "indigentes com RG". Famílias procuravam havia anos pelos desaparecidos, que já estavam mortos.

O SVO afirmou que cumpre a lei e anunciou que passará a avisar a polícia sobre corpos não reclamados pelos parentes.


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