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Ilustrada - em cima da hora

Servidores da Cultura param museus

Funcionários de ministério reivindicam melhorias salariais e estudam organizar uma greve durante a realização da Copa no Brasil

Instituições no Rio foram as mais afetadas pela paralisação; governo diz estar 'ouvindo reivindicações'

DE SÃO PAULO

Servidores do Ministério da Cultura fizeram ontem uma paralisação que afetou 26 dos 30 museus federais, superintendências do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e unidades da Funarte (Fundação Nacional de Artes), segundo os organizadores do movimento.

De acordo com o Ministério da Cultura, dirigentes, terceirizados e cargos de confiança não aderiram à paralisação. No Rio, os museus fecharam ao público "por precaução", já que os quadros de funcionários não estavam completos, segundo informou a pasta.

Instituições como o Museu Imperial, em Petrópolis, a Biblioteca Nacional, no Rio, e o Museu da Abolição, no Recife, fecharam as suas portas.

Os servidores reivindicam equiparação salarial com profissionais de outros órgãos da pasta como a Ancine (Agência Nacional do Cinema) e a Fundação Casa de Rui Barbosa, além de incorporação de benefícios para os funcionários com mestrado ou especialização.

COPA DO MUNDO

Os funcionários estudam fazer uma greve por tempo indeterminado a partir de maio.

"A gente não quer parar na Copa do Mundo, mas o governo vai ter de cumprir os acordos", diz André Angulo, que preside a Associação dos Servidores do Instituto Brasileiro de Museus, do Ministério da Cultura.

Sobre a possibilidade de paralisação dos museus durante a Copa, Angelo Oswaldo, presidente do Instituto Brasileiro de Museus, diz que o governo não está "trabalhando com hipóteses".

"Não tem nada de extraordinário. Vamos procurar um bom entendimento na expectativa que os museus estejam funcionando durante a Copa", afirma Oswaldo.

O Ministério da Cultura também informou, via assessoria de imprensa, que "está ouvindo as reivindicações" e estuda possibilidades para um entendimento com os servidores. "O diálogo está aberto", informou.

Amanhã, os servidores têm reunião marcada com a secretária-executiva do ministério, Ana Wanzeler.


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