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SP registra três mortes por dengue em uma semana

Vítimas são dos bairros do Jaguaré e Tremembé; casos dobraram neste ano

Em Campinas, que enfrenta a maior epidemia da história, agentes de prevenção entraram em greve

ARETHA YARAK DE SÃO PAULO LUCAS SAMPAIO DE CAMPINAS

A cidade de São Paulo confirmou na última semana mais três mortes por dengue, de acordo com dados da prefeitura divulgados ontem. O município já registra quatro óbitos este ano.

Uma das vítimas é um homem de 68 anos, morador do Tremembé, zona norte, que morreu no dia 11 de abril.

No dia 13 morreram duas mulheres, uma de 34 anos e a outra de 69 anos. Uma delas também era moradora do Tremembé. A outra, residente do Jaguaré, fez o tratamento em Osasco.

A primeira morte por dengue na cidade foi confirmada no dia 7 de abril. Israel Barbosa, 6, morava na favela do Jaguaré, zona oeste, e morreu de dengue hemorrágica.

A cidade já registra 4.514 casos infectados pelo vírus este ano, mais que o dobro do mesmo período de 2013.

Em todo o ano de 2013, foram notificados 2.617 casos.

Segundo a gestão do prefeito Fernando Haddad, os casos seguem aumentando, mas o ritmo de crescimento se estabilizou. Nas últimas semanas, foi de 20% em média.

A prefeitura diz ainda que o combate e prevenção ao mosquito transmissor da doença foi intensificado.

"Toda epidemia tem uma evolução: crescimento, estabilidade e redução", diz o infectologista Stefan Cunha Ujvari. Para ele, o mais provável é que agora, principalmente com a redução das chuvas, comece o processo de queda da doença.

CAMPINAS

Terceiro maior município de São Paulo, Campinas enfrenta a maior epidemia de dengue da sua história com agentes estaduais de combate à doença em greve.

Ligados à Sucen (Superintendência de Controle de Endemias), do governo do Estado, os agentes que fazem a nebulização na cidade decidiram paralisar suas atividades por 48 horas, a contar do dia de ontem.

Eles reivindicam que o aumento no prêmio de incentivo seja estendido a todos os 80 mil funcionários da pasta. Segundo o Sindsaúde, sindicato que representa os trabalhadores, cerca de 30 mil receberam o aumento.

Segundo a Secretaria de Saúde do município, entre 30 e 39 agentes da Sucen fazem a nebulização na cidade e 130 agentes municipais fazem o combate ao mosquito. O recomendado pelo Ministério da Saúde são 260 pessoas.

Na cidade, foram confirmados entre janeiro e abril 21.967 casos de dengue, ou 1.965 por 100 mil habitantes. O número é 215% maior que o registrado durante todo o ano passado.


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