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PM procura criminosos em UPP do Alemão

Após operação frustrada, polícia decidiu reforçar vigilância no complexo de favelas

DIANA BRITO DO RIO

A Polícia Militar do Rio reforçou com 200 PMs as áreas ocupadas por Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Complexo do Alemão, zona norte do Rio.

A medida foi tomada após operação mal sucedida, nesta quarta (16), para prender cerca de 40 suspeitos de ataques contra bases policiais no conjunto de favelas.

Segundo a coordenação das UPPs, o reforço com homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Batalhões de Choque e de Ações com Cães, além de policiais de outras unidades pacificadoras, será por tempo indeterminado. O efetivo fixo das quatro UPPs do Alemão é de 1.230 policiais.

A polícia realizou a ação dois dias depois da final da Copa, já que as operações policiais haviam sido suspensas no período do Mundial.

Até o final da tarde de quarta, nenhum suspeito havia sido preso. A PM informou que foram apreendidos só materiais para embalar drogas e balanças de precisão.

De manhã, três tiros assustaram moradores, comerciantes e jornalistas que estavam no Alemão.

O tenente-coronel Rogério Figueiredo, chefe operacional da Coordenadoria de Unidades de Polícia Pacificadora, disse que os tiros foram disparados na favela Nova Brasília --uma das 15 que integram o Alemão.

A PM afirmou que "criminosos atiraram para o alto na tentativa de dispersar a atenção da polícia".

Três escolas, uma creche e seis espaços de desenvolvimento infantil --todos da rede de ensino municipal-- fecharam por causa da operação policial. A Secretaria Municipal de Educação afirmou que 4.015 crianças ficaram sem aulas.

Durante todo o dia, o clima era de tensão no conjunto de favelas. De acordo com Figueiredo, 22 PMs ficaram feridos e cinco foram mortos em ataques de criminosos só neste ano no Alemão.

Em cinco anos, 12 PMs morreram em áreas com UPPs --a maioria nos Complexos do Alemão (4) e da Penha (4).

A operação contou com reforço de 500 PMs desde 4h30 nas favelas Alemão, Nova Brasília e Fazendinha.

Na terça-feira (15), um confronto foi registrado entre policiais e criminosos no morro do Alemão, mas ninguém ficou ferido.

"Um dos principais criminosos procurados por organizar diversos ataques contra policiais é o traficante Ramires", disse Figueiredo.


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