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Outro lado

PM não recuará, diz coordenador das unidades

DO RIO

O coordenador das UPPs, coronel Frederico Caldas, diz que o Complexo do Alemão vive uma "tragédia social".

"Não podemos comparar com períodos distintos, pois os cenários mudam. Hoje, no Complexo do Alemão, temos um grande envolvimento de jovens de 13, 14, 15 anos que são cooptados pelo tráfico de drogas", afirma.

"Estes jovens portam armas, atiram nos policiais deliberadamente e quando são apreendidos ficam algumas semanas detidos e voltam para o mesmo local para traficar. Esse passou a ser o meio de vida deles."

Caldas garante que a Polícia Militar não vai recuar diante dos constantes confrontos com traficantes.

Segundo ele, as quatro UPPs do Alemão somadas tem 1.400 policiais fixos, além de um reforço diário e do apoio de policiais do Bope, da unidade de Choque ou de Ações com Cães.

"Estamos fazendo operações de cerco e asfixia. Estes recentes confrontos, que lamentamos profundamente, pois muitas vezes vitimam inocentes, são o resultado da intensificação do policiamento na região", disse.

JOVENS

O coronel explicou que há um trabalho com a delegacia local para a identificação dos jovens traficantes.

"A maioria deles não tem sequer passagem pela polícia. Estamos fazendo um trabalho de mapeamento das regiões, com o auxílio de câmeras nos helicópteros da PM. A Polícia Militar está presente no Complexo do Alemão para melhorar a vida das pessoas que ali vivem."

Existem atualmente no Estado 38 UPPs.


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