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Temporais e ventos de até 126 km/h causam estragos em SP, Paraná e Rio

Vendaval fez ultraleve e torre de energia tombarem no interior paulista; capital teve pane de semáforos

'Pensei que era um edifício desabando', diz porteiro no Rio; 10 mil pessoas foram afetadas no Paraná

DE SÃO PAULO DO RIO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM BAURU

Uma área de instabilidade vinda do Sul do país provocou chuvas fortes e ventos de mais de 120 km/h em várias cidades em São Paulo, no Rio e no Paraná, entre a noite de terça (2) e a manhã de quarta (3).

Uma das mais afetadas foi a região de Campinas (a 93 km de São Paulo), onde ventos de até 126 km/h derrubaram uma torre de transmissão, deixando 280 mil pessoas às escuras em 11 cidades, segundo a distribuidora de energia local.

Na tarde de quarta, 31 mil pessoas estavam sem luz.

Em Presidente Prudente (a 558 km de SP), o vento tombou um ultraleve no aeroporto, segundo os bombeiros. Não houve feridos.

Em Bauru (a 328 km de SP), a tempestade teve granizo e durou 20 minutos. Uma placa do teto do Bauru Shopping caiu sobre a praça de alimentação, que foi alagada. Houve corre-corre, e o shopping fechou mais cedo. A direção disse que ninguém se feriu.

A tempestade destruiu o prédio de uma empresa de embalagens às 22h30 de terça, em Jaú (a 287 km de SP).

Em São Paulo, após chuva e vendaval na madrugada, a cidade amanheceu com 28 semáforos apagados, segundo a prefeitura. O trânsito ficou acima da média pela manhã, com 80 km de filas às 7h50 --a média do horário é 76 km.

O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) registrou ventos de até 97 km/h no Rio, sobretudo em bairros da orla, como Barra e Copacabana. Segundo os bombeiros, ao menos 40 árvores caíram.

Na Lagoa (zona sul), árvores centenárias foram arrancadas. Carros foram atingidos e prédios, destelhados. "Foi assustador. Pensei que era um edifício desabando", disse o porteiro Sérgio de Lima Tavares, 45. "Muitas pessoas vieram falar comigo chorando e tremendo."

No Paraná, quase 10 mil pessoas foram afetadas --8.000 delas só em Marmeleiro. A Defesa Civil do Estado estima que ao menos 2.642 casas foram danificadas, mas não tem registro de feridos nem de desalojados.


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