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Grupo tem ligação com PT, mas nega conotação política

VANESSA CORREA DE SÃO PAULO

A FLM (Frente de Luta por Moradia) é uma entidade politicamente ligada ao PT em sua origem, embora seus atuais líderes afirmem que hoje o movimento não tem conexão alguma com partidos e que não há conotação política nos acontecimentos desta terça-feira (16).

Um ex-coordenador da entidade, criada em 2004 e pioneira em invasões em áreas centrais de São Paulo, é atualmente assessor da presidência da Cohab (companhia de habitação municipal).

Osmar da Silva Borges foi convidado a fazer parte da equipe da Secretaria da Habitação (a cargo do PP) pouco depois de o prefeito Fernando Haddad (PT) assumir o cargo, em 2013. Borges havia coordenado uma série de invasões em edifícios da avenida São João em 2012.

Borges diz ter "estranhado" a violência da PM durante a reintegração de posse desta terça-feira (16).

"No período em que eu negociava, fazíamos reuniões com praticamente todo o comando da polícia, sempre fomos vistos como uma entidade bem organizada. Não sei se houve troca do comando da polícia, ou se é uma orientação diferente por conta das manifestações", afirmou.

Nesta terça, a FLM saiu de mãos vazias do edifício que chegou a ser alvo de um decreto de interesse social em 2010, mas caducou em 2012.

Segundo a prefeitura, não havia intenção de desapropriar o edifício para moradia popular, mas a administração municipal ofereceu acolhida em centro de assistência social da Sé. As famílias não foram cadastradas em programas de moradia, e a prefeitura diz que podem fazê-lo diretamente na Cohab.

A FLM, que congrega ao menos dez movimentos sem-teto, é responsável por 24 invasões na cidade, mais da metade no centro ou em bairros relativamente centrais.

CANDIDATO

O candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, classificou de "desastrosa" a ação da PM no centro. Para ele, faltou planejamento à gestão Geraldo Alckmin (PSDB).

"A Polícia Militar sabe que temos vandalismo, temos movimentos outros que aproveitam de situação como esta para danificar patrimônio. A polícia tem que estar preparada para isso."


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