Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Moradores de favela e sem-teto fazem atos

Protestos ocorreram em três regiões de SP

DE SÃO PAULO

Três protestos por moradia e saneamento travaram vias nas regiões central, oeste e leste de São Paulo entre a tarde e a noite desta terça (30).

No Morumbi (zona oeste), sem-teto fizeram um protesto entre as 18h e as 20h contra a reintegração de posse do terreno invadido onde está, desde o início de setembro, a ocupação Chico Mendes.

O grupo saiu em passeata por volta das 18h30 e cerca de 30 minutos depois fechou os dois sentidos da avenida Francisco Morato, na altura do número 4.000.

O grupo fez barricadas com pneus e outros objetos, que foram incendiados. Segundo os manifestantes, cerca de 800 pessoas participaram.

Os sem-teto afirmam ter recebido na segunda (29) a ordem de reintegração de posse da área. A Secretaria Municipal de Habitação e o Tribunal de Justiça disseram não ter informações sobre o assunto.

"A nossa manifestação de hoje é para dar um recado ao [prefeito de São Paulo] Fernando Haddad (PT). Para ver se ele vai ter a coragem de, às vésperas das eleições, despejar essas famílias sem dar solução ao problema de moradia delas", afirmou Natália Szermeta, coordenadora do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST).

Por volta das 18h30, moradores da favela do Moinho, no centro, fecharam a avenida Rio Branco. Segundo a PM, cerca de cem pessoas fizeram barricadas.

O viaduto Engenheiro Orlando Murgel ficou interditado nos dois sentidos --foi liberado às 19h30. Os manifestantes reivindicavam saneamento básico na favela.

LIMPEZA

Na zona leste, 200 integrantes do MTST fizeram um ato durante a tarde, em Itaquera. Os manifestantes reivindicam a limpeza do terreno conhecido como "Copa do Povo", que foi desocupado no dia 30 de agosto.

A limpeza é a condição para que prossiga o processo de transformação do local em moradias populares. A subprefeitura de Itaquera diz que não é responsável pelo trabalho.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página