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Para Alckmin, Exército é desnecessário em São Paulo

Em conversa com Dilma ontem, tucano disse que não quer, mas irá avaliar oferta

Para governador, a situação do Estado é diferente daquela que motivou a ocupação do Complexo do Alemão

DE SÃO PAULO

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) deve rejeitar a oferta do governo federal de deslocar tropas do Exército para ocupar áreas críticas de São Paulo, como a favela Paraisópolis, na zona sul.

Na conversa com a presidente Dilma Rousseff ontem, o governador disse que não quer o Exército e que acha que a situação de São Paulo é bem diferente da que motivou a ocupação militar do Complexo do Alemão, no Rio.

Mas ele não descartou de imediato. Ficou de analisar a proposta e tratá-la dentro da discussão para elaborar uma estratégia conjunta.

Em um primeiro momento, o governo federal cogita oferecer tropas federais, tanto do Exército quanto da Força Nacional de Segurança.

A última vez que os governos federal e estadual fizeram um acordo para empreender estratégia conjunta na segurança pública em São Paulo foi em agosto de 2006.

Na época, a facção criminosa PCC impunha havia três meses uma onda de ataques contra a polícia paulista.

O acordo, firmado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo governador Cláudio Lembo (então no PFL), não incluía, porém, o uso de tropas federais -apenas inteligência, apoio de helicópteros e a colaboração mais estreita da Polícia Federal.

Desta vez, as tropas seriam usadas para ajudar o governo paulista a implantar estratégia recente de ocupar ostensivamente áreas consideradas redutos do PCC.

A primeira reação ostensiva do governo à escalada da violência desde setembro -com aumento dos assassinatos, inclusive de PMs- foi a ocupação por 600 policiais militares de Paraisópolis.

Depois, passou a fazer incursões e ocupações pontuais, como as da favela São Remo, no Butantã (zona oeste), anteontem, e em regiões do Campo Limpo e Capão Redondo, no extremo sul, ontem.


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