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Entrevista

Para jurista, UPP é melhor do que ocupação da PM

DE SÃO PAULO

Para o jurista Wálter Maierovitch, presidente do Instituto Brasileiro Giovanni Falcone (de ciências criminais) e ex-secretário Nacional Antidrogas no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora em favelas de São Paulo pode ser positiva.

(TALITA BEDINELLI)

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Folha - O que o senhor acha da proposta?

Wálter Maierovitch - É preciso fazer a pacificação, a retomada do controle dos territórios. O sucesso das UPPs do Rio de Janeiro parte da retomada dos controles territorial e social.

Para se ter esse controle, há necessidade de se ter uma polícia comunitária, que retome a confiança do cidadão, que faça com que se encerre esse medo difuso do crime organizado e que volte a implantar a cidadania.

E não adianta manter a Polícia Militar?

O que o governo federal propõe com a instalação de uma unidade pacificadora é o contrário da política de São Paulo, que tem uma polícia que vai para o confronto.

Deixar a PM é fazer uma UPP capenga, militarizada. Essa política de enfrentamento vem colhendo maus resultados.


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