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Franco Maria Davide Pietro Pipponzi (1945-2012)

A Droga Raia e o cinema italiano

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Uma vez por semana, Franco Maria Davide Pietro Pipponzi costumava reunir os amigos para compartilhar com eles sua paixão por filmes. Nos últimos cinco anos, organizou ciclos de cinema italiano.

Os encontros, nos quais fazia exposições sobre as obras rodadas em sua terra natal, eram realizados em casa. Profundo conhecedor de arte, estudava o tema e chegou a escrever sobre sua relação com o cinema, embora nunca tenha publicado seus textos.

Adorava os filmes de Mario Monicelli e até recebeu em casa um dos irmãos Taviani.

Natural de Roma, nasceu poucos dias depois do fim da Segunda Guerra. Com cerca de três anos de idade, mudou-se com a família para o Brasil.

Em 1966, quando tinha 21 anos, seu pai, Arturo Pipponzi, comprou a Droga Raia, que fora fundada pelo sogro, João Baptista Raia, em 1905.

Franco começou engenharia na Poli-USP, mas desistiu antes de concluir o curso. Formou-se em economia na FEA-USP e, logo após a faculdade, foi ajudar o pai nas farmácias.

Na Droga Raia, que fundiu suas operações com a Drogasil no ano passado, seguiu carreira e foi diretor comercial. Continuava ainda como conselheiro e acionista.

É descrito como divertido, sensível e dono de uma enorme capacidade de integrar as pessoas. Na empresa, desenvolvia seu lado racional e, nos filmes, encontrava sua alma italiana, como conta a família.

Morreu no sábado (27), aos 67 anos. A causa não foi divulgada. Teve três filhos e quatro netos -o quinto está a caminho. A missa do sétimo dia será amanhã, às 12h, na paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em São Paulo.


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