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Haddad quer 'forasteiros' à frente de pastas

Prática de recrutar políticos de outras cidades já foi criticada pelo PT na época em que foi adotada por José Serra

Antigos prefeitos e candidatos derrotados estão entre os cotados para chefiar secretarias e subprefeituras

CATIA SEABRA DIÓGENES CAMPANHA DE SÃO PAULO

O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), pretende adotar à frente da administração um expediente atacado pelo seu próprio partido: a importação de políticos para a capital.

Em conversas com aliados, Haddad admite a intenção de recrutar para a sua equipe petistas de outras cidades, incluindo ex-prefeitos e candidatos derrotados nas eleições de outubro.

Derrotado em Campinas, Marcio Pochmann é cotado para integrar o secretariado a pedido do ex-presidente Lula. Além de sua eventual indicação para uma pasta da área social, o nome do atual prefeito de Diadema, Mário Reali, circula como potencial agraciado com uma subprefeitura. Ele não se reelegeu.

Haddad trabalha ainda com o nome do ex-prefeito de Guarulhos Elói Pietá para reforçar a administração e não descarta a possibilidade de convocar também o prefeito de Osasco, Emidio de Souza, que termina o segundo mandato em dezembro.

Emidio, que elegeu o sucessor, Jorge Lapas, manifesta interesse em presidir o PT estadual, o que o afastaria da administração Haddad.

Ao longo da campanha, apoiadores do petista criticaram o candidato do PSDB, José Serra, de ter ocupado as subprefeituras com administradores do interior quando foi eleito prefeito.

Ao assumir em 2005, o tucano nomeou colegas de partido como Barros Munhoz (ex-prefeito de Itapira) e José Augusto Ramos (ex-prefeito de Diadema) para comandar subprefeituras da capital.

Ontem, Haddad disse a representantes do PC do B que pretende concluir a montagem do secretariado até o fim do mês -ele também se reuniu com o presidente municipal do PSB, vereador Eliseu Gabriel (leia texto ao lado).

Antes de anunciar os nomes, ouvirá os partidos contemplados e fará um redesenho do primeiro escalão.

O roteiro serve para evitar contratempos na negociação com aliados.


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