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Onda de medo persiste após série de ataques na Vila Brasilândia
DO “AGORA”Moradores, comerciantes e pais de alunos das escolas da Brasilândia ainda temiam ações criminosas no bairro durante a manhã de ontem.
Algumas lojas, mercados e padarias funcionaram normalmente, apesar do clima de tensão e apreensão.
Mas algumas lojas da av. Cantídio Sampaio estavam com as portas fechadas, para evitar saques ou ataques.
"Tenho medo de morrer e de perder minha mercadoria", disse uma das comerciantes da região que abriu sua loja, mas com grades.
Na Escola Estadual Ubaldo Costa Leite, no Jardim Guarani, houve aula normalmente ontem. Na manhã da última terça-feira, a diretoria do colégio colocou um cartaz na porta da escola avisando que não haveria aulas devido "ao toque de recolher".
"Hoje trouxe minha filha, mas com muito receio", disse uma das mães.
Na noite de segunda-feira, o terror no bairro começou por volta das 20h, quando um ônibus foi tomado por um grupo de criminosos e incendiado no meio da rua.
A onda de violência se generalizou e avançou pela madrugada de anteontem. A falta de luz e os boatos de que ocorreria um toque de recolher só agravaram a tensão.
