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Elize comprou serra elétrica, afirma babá

Mulher de executivo é acusada de matar e esquartejar o empresário Marcos Matsunaga

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A polícia de São Paulo investiga se Elize Matsunaga, 30, comprou e usou uma serra elétrica para esquartejar o corpo do marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga, 42, do grupo Yoki.

Em novo depoimento à polícia, uma das babás da filha do casal Matsunaga afirmou que Elize comprou uma serra elétrica portátil no dia 19 de maio, quando Marcos foi morto e esquartejado.

A serra elétrica foi adquirida em Cascavel, no oeste do Paraná, pouco antes de Elize, a filha e a babá retornarem para São Paulo.

A babá Mauriceia José Gonçalves dos Santos, 42, contou que as três passaram alguns dias em Chopinzinho (PR) e, antes de irem ao aeroporto em Cascavel para pegar o voo de volta para São Paulo, Elize parou em uma loja para comprar o aparelho.

A babá contou à polícia que retirou a serra elétrica de uma das malas da viagem já no apartamento do casal. Naquele dia, Elize dispensou Mauriceia, que foi embora, e disse que ela mesma guardaria as roupas e o aparelho.

Para o advogado da família de Marcos, Luiz Flávio Borges D'Urso, a nova informação afasta a versão da defesa, segundo a qual Elize matou e esquartejou o marido durante violenta emoção, condição que poderia levar a diminuição da pena.

Para a acusação, Elize já pensava em esquartejar o corpo do marido. "Tudo leva a crer que a serra tenha sido usada para o esquartejamento", disse. O aparelho comprado durante a viagem não foi encontrado no apartamento do casal.

Questionada sobre o motivo de não ter dito isso em seu primeiro depoimento, a babá disse que estava com receio.

De acordo com D'Urso, Mauriceia apenas se sentiu segura para falar sobre a compra da serra há dois dias.

O marido da babá e suas filhas também foram ouvidos ontem pela polícia.

Novos depoimentos deverão ser colhidos para o inquérito instaurado após perícia constatar a presença de material genético de uma terceira pessoa no local do crime.

O advogado de Elize, Luciano Santoro, afirmou que peritos examinaram uma maquita encontrada no apartamento do empresário assassinado e não acharam vestígios de sangue.

Segundo ele, a perícia apurou que os cortes no corpo de Matsunaga não eram compatíveis com a ferramenta.


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