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Vida nova à Marquise

Parque Ibirapuera reabre espaço antes do Natal, com projeto de Niemeyer preservado; testes com concreto resultam em tons próximos aos do piso original; custo da obra chega a R$ 14 mi

JAIRO MARQUES WILLIAM MUR DE SÃO PAULO

Uma das maiores áreas públicas de lazer de São Paulo, a marquise do parque Ibirapuera, fechada há quase três anos para receber sua maior reforma desde a inauguração, em 1954, vai ser devolvida aos paulistanos antes do Natal.

Os 27 mil m² que compõem a área são usados frequentemente por skatistas e patinadores, além de ser palco de pequenos shows e de encontro dos mais diversos grupos.

Ao custo de cerca de R$ 14 milhões, aproximadamente 95% da obra está pronta. Falta uma parte próxima ao prédio da Bienal. A inauguração está marcada para dezembro.

As antigas luminárias retangulares, a maioria vandalizada, desapareceram. No lugar estão lâmpadas de LED desenvolvidas exclusivamente para o espaço. Elas remetem à configuração original projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, 104.

Também não há mais manchas amarelas ou esverdeadas no teto, que foi impermeabilizado com duas camadas de proteção e deve resistir a, no mínimo, cinco anos sem problemas de infiltração.

Do piso, saíram os buracos e rachaduras, nas colunas não há mais remendos. Tudo foi refeito, inclusive a área de 250 m² que desabou em 2008 e precisou ser reconstruída.

Por tratar-se de um monumento tombado, todo o material usado na obra teve de ser aprovado pelas instituições de proteção ao patrimônio histórico.

"Foram feitos vários testes com concreto até que se chegasse à tonalidade mais próxima do piso de 1954. O trabalho nas duas lajes que compõem o teto foi filmado para provar que não houve alteração da estrutura", explica a engenheira Solange Campos, da Siurb (Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras) da Prefeitura de São Paulo.

Um vão de 20 centímetros foi deixado entre as paredes dos banheiros -reformados e reformulados- e o teto para marcar que eles não compõem a estrutura original.

"Foi um trabalho imenso realizado e, agora, espera-se que a população saiba conservar, saiba valorizar", afirma o secretário-adjunto da Siurb, Luiz Ricardo Santoro.


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