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Paulo Affonseca de Barros Faria Júnior (1940-2012)

Um advogado ligado à indústria

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Paulo Affonseca de Barros Faria Júnior foi trabalhar na indústria automobilística pouco depois de se formar em direito na USP e de se casar.

Bisneto de duas personalidades de Santos que dão nome a ruas da cidade (Carlos Affonseca, ex-prefeito, e Luís de Faria, médico), tornou-se genro do fundador da Brasinca, a primeira fabricante de carrocerias em aço para ônibus, caminhões e carros.

Entrou na empresa, da qual seria diretor financeiro e comercial, em 1964. Separou-se da mulher em 1977, casou-se de novo em 1979, mas isso não afetaria sua posição na fábrica. Ficou lá até 1982.

Nesse período, participou do projeto de um dos primeiros veículos esportivos nacionais, o Brasinca 4.200 GT (Uirapuru), lançado nos anos 60.

Nos anos 70, foi dirigente do Sindipeças (sindicato nacional das indústrias de autopeças) e, em 1980, tornou-se diretor financeiro -e, depois, jurídico- da Fiesp/Ciesp, numa época intensa, de greves e negociações sindicais, como lembra o filho, também Paulo.

Descrito como desenvolto e comunicativo, seria ainda superintendente do Sesi, presidente da Codespaulo (Companhia de Desenvolvimento de São Paulo) e assessor do ministro da Indústria e Comércio, Roberto Cardoso Alves.

Encerrou a carreira em 2010, como membro do conselho de contribuintes do Tribunal Administrativo Tributário, em Brasília.

Fumou por 40 anos. Morreu na quinta-feira (1º), aos 72, de enfisema pulmonar. Teve três filhos, dois enteados e netos. A missa do sétimo dia será hoje, às 19h, na paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em São Paulo.


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