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Outro lado

Estamos tentando agilizar as obras, diz diretor do IML

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM MACEIÓ

O diretor-geral do IML de Maceió, Luiz Mansur, afirmou que não há data para o início das exumações dos corpos enterrados sem perícia durante a greve de legistas.

"Estamos tentando agilizar o máximo a execução das obras para que possamos dar início às exumações", disse, sem arriscar uma data.

O galpão a ser usado provisoriamente pelo IML para a exumação dos corpos será coberto, mas aberto nas laterais para facilitar a ventilação e permitir o trabalho dos legistas sem a necessidade da instalação de um exaustor para sugar gazes dos cadáveres.

Será construída uma câmara frigorífica para o resfriamento dos corpos.

"Os corpos serão levados direto para essa sala de resfriamento. Somente quando estiverem congelados serão submetidos à necropsia", disse o diretor-geral de perícia, João Alfreto Tenório.

Enquanto isso, o antigo prédio do instituto, desativado por falta de condições de trabalho, continua sendo usado para armazenagem de corpos, já que dispõe de duas geladeiras, com capacidade total para sete corpos.

IMPROVISO

Atualmente, os corpos em estado de decomposição estão sendo levados para exames no IML de Arapiraca, a 152 quilômetros de Maceió. Vítimas recentes de mortes violentas estão sendo examinadas, de forma improvisada, numa universidade local.

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB de Alagoas, Gilberto Irineu, disse que o Estado pode ser processado por danos morais e materiais por ter atrasado os atestados de óbito.

"Mas infelizmente não podemos tomar as dores dessas pessoas, a não ser que elas nos procurem e solicitem ajuda nesse sentido."


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