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Familiares de PMs protestam na Paulista, e Alckmin nega crise

DE SÃO PAULO

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse ontem que não há crise na segurança pública e que a divulgação de uma suposta onda de violência no Estado é "injusta".

Questionado durante entrevista coletiva em Parelheiros (zona sul da capital) se havia crise, respondeu: "Não. Sempre tem o enfrentamento. Todo dia você tem que vencer uma batalha".

Segundo ele, a prova disso é que São Paulo tem taxa baixa de homicídios. "O Brasil tem 23 homicídios por 100 mil habitantes. O índice de São Paulo é 10 por 100 mil habitantes, o menor do país. É o menor índice do país."

Para ele, é preciso levar em conta também o fato de o Estado ter "tamanho de país". "É preciso dar a devida [dimensão], senão se cria uma situação muito injusta, quase uma campanha contra São Paulo. Não é possível fazer isso e ainda criar situação de pânico na população."

O ponto, diz, é o combate ao crime organizado. "Com as operações que estamos fazendo para asfixiar financeiramente o tráfico de drogas, é claro que há reação", disse.

PROTESTO

Apesar da negativa de Alckmin, familiares de policiais fizeram ontem à tarde uma manifestação na avenida Paulista para protestar contra assassinatos de policiais.

O ato reuniu cerca de 200 pessoas, que caminharam por quase uma hora, do Masp ao cemitério do Araçá.

"O governo do Estado foi omisso. Ele foi avisado pela Polícia Federal em junho de que teria ataques e não fez nada", disse Geraldo do Espírito Santo Netto, diretor da associação de praças do Estado, um dos organizadores.

No protesto, os manifestantes pediram também coletes à prova de bala, que têm faltado em alguns batalhões.

Discursaram no ato, que também criticou o governo federal, políticos como o deputado estadual Olímpio Gomes (PDT), major da reserva da PM, e o deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB), delegado da PF.


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